A Elis realizou um estudo de ACV (Análise do Ciclo de Vida) para o vestuário de bloco reutilizável
Objetivo do estudo
A Elis, em parceria com a I Care, realizou o primeiro estudo científico destinado a comparar o impacto ambiental da sua solução de vestuário de bloco reutilizável com o vestuário descartável para fornecer os hospitais franceses. O estudo foi baseado na análise do ciclo de vida (ACV) do produto.
A ACV permite quantificar os impactos ambientais de um produto ao longo de todo o seu ciclo de vida, desde a extração da matéria prima até ao fim de vida.
Em 2019, a Elis embarcou num projeto de ACV durante dois anos, que levou à publicação dos resultados do estudo na conceituada revista científica Cleaner Environmental Systems.
Urgência climática!
A solução reutilizável tem menos impacto para o planeta!
Por meio deste estudo de ACV, a Elis pretendia elucidar os profissionais de saúde a entender melhor os impactos ambientais dos seus produtos e tomar uma decisão com base em argumentos científicos.
Visa igualmente ajudar o grupo Elis a inovar para reduzir ainda mais o impacto dos seus produtos e serviços no meio ambiente e alcançar a sua ambição climática.
Contexto do estudo
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Primeiro estudo ACV sobre vestuário de bloco
Este é o primeiro estudo de análise do ciclo de vida realizado em vestuário de bloco reutilizável (em parceria com a I Care) para hospitais em França, com a certificação ISO e realizado por especialistas ambientais e têxteis (ISO 14040-14044)
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Um estudo que avalia o impacto dos modelos de economia circulares
O estudo demonstra as vantagens dos modelos de negócios circulares sobre a abordagem de utilização única, reutilizável vs descartável.
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Dados fornecidos com livre acesso
Os dados do estudo foram fornecidos com livre acesso para o benefício de toda a indústria.
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Publicação na revista Cleaner Environmental Systems
Este estudo beneficiou de uma revisão crítica por parte de um painel de especialistas ambientais e têxteis.
Metodologia utilizada
Foram selecionados dois tipos de vestuário para o estudo, que analisou 10 indicadores ambientais diferentes, desde o impacto do vestuário nas alterações climáticas até à poluição da água e do solo:
- O vestuário reutilizável, confecionado em 65% poliéster e 35% algodão. Durante os 940 dias úteis (contrato de 4 anos), são utilizados 15 artigos reutilizáveis, pois em média estes artigos desgastam-se após 64 ciclos de lavagem.
- Vestuário descartável, confecionado em 100% polipropileno. Durante os 940 dias úteis, são utilizados em média 940 artigos, pois são normalmente descartados no final de cada dia útil.
Foco nos resultados do estudo
O estudo ACV confirma o menor impacto ambiental do vestuário reutilizável em comparação com as alternativas descartáveis, reforçando os benefícios de modelos de economia circulares e soluções reutilizáveis.
Alguns critérios ambientais são bem conhecidos, outros não tanto.
Quer saber mais sobre eutrofização terrestre ou marinha? Pretende saber quais fases do ciclo de vida que têm o maior impacto sobre o meio ambiente? Se o afastamento geográfico da fabricação de produtos é prejudicial para o planeta?...
Descubra todos os resultados detalhados do artigo cientifico (tradução em francês)
Infografia
Infografia ACV • AMPLIAR INFOGRAFIA
Números chave
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-31%
A ACV comprova que usar vestuário de bloco reutilizável em vez de vestuário descartável reduz o impacto nas alterações climáticas em 31%.
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15 vs 940
Em 4 anos de serviço hospitalar, são necessários apenas 15 artigos reutilizáveis por profissional de saúde, contra 940 no caso dos artigos descartáveis.
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-46%
de poluição atmosférica (neblina urbana que limita a visibilidade)
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-54%
de ecotoxicidade da água doce (indicador que quantifica os impactos nos ecossistemas aquáticos)
“Estamos orgulhosos do trabalho desenvolvido com a Elis na avaliação do impacto ambiental do seu vestuário de bloco reutilizável, que resultou numa publicação científica. [...] Demonstra igualmente o compromisso da Elis em direcionar a indústria para soluções cientificamente comprovadas que podem reduzir a pegada ambiental do setor da saúde.”
